Muito se fala sobre ter personalidade na dança, no Tribal Fusion especialmente... Mas do que consiste exatamente essa "personalidade"? Não basta fazer os passos?
Vamos olhar com um pouco mais de atenção para os fatores determinantes na "criação" de um estilo próprio. Alguns deles estão sobre seu controle, como por exemplo o quanto de fusão você quer colocar na dança, quais elementos ou danças quer misturar, o tipo de música que vai usar, o figurino que vai usar, a linha estética que vai seguir... Essas são todas opções pessoais e intransferíveis, podem e devem ter impacto significativo sobre o resultado final do que apresentamos. E também devem levar em conta suas preferências pessoais, os seus gostos, tudo aquilo que faz de você... bem, você!
Outros fatores - que são o foco dessa postagem - estão totalmente fora de seu controle e têm papel tão importante quanto, ou talvez mais importante, do que os citados acima. Qual é seu tipo físico, quão alto ou baixo você é, se tem braços ou mãos pequenos ou grandes, se seu quadril é seu ponto forte, solto e poderoso, ou se é um ponto em que você precisa trabalhar mais, se você se dá melhor dançando música lenta ou rápida, de improviso ou coreografando, ou um misto dos dois, quais movimentos favorecem mais seu corpo, quais ficam mais bonitos em você... Tudo isso tem um peso muito grande na determinação do seu estilo pessoal. E isso só se descobre de uma forma: praticando na frente do espelho, com consistência e dedicação, tentando sempre o SEU melhor, e não partindo de modelos externos de cópia, de fora para dentro, mas sim de dentro para fora. A técnica se torna sua quando você se apropria dela. Isso é que sinto falta em muitas das danças que vejo, e até na minha própria prática, é o que mais busco atualmente... Esse caminho nunca foi tão claro pra mim, e gostaria muito de ver mais dançarinas de Tribal Fusion seguindo por ele... Uma ondulação de braço não passa disso enquanto ela não se torna a SUA ondulação de braço! ;-)
quarta-feira, 25 de março de 2015
quarta-feira, 11 de março de 2015
Tribal Fest 2006
Hoje resolvi fazer uma retrospectiva, inspirada pelo Artist Challenge no Facebook, e falar um pouquinho sobre um episódio muito importante na minha vida: minha primeira viagem para o Tribal Fest! Foi também minha primeira viagem para fora do país, e a primeira vez que viajei sozinha. Ufa!
Eu já estudava tribal por vídeos e por conta própria fazia 2 anos, acompanhando religiosamente as minhas aulas de dança do ventre semanais com a Jannah El Havanery, minha primeira prof. Daí eu fiquei conhecendo o festival pela internet, e num momento de "vai ou racha", decidi que era hora de conhecer de perto aquele universo do tribal que tanto me fascinava... Os vídeos ainda eram meio raros, youtube ainda não rolava que nem hoje, e ainda era bem difícil ter acesso às informações sobre tribal. Então escolhi os workshops pelas descrições e pela foto dos professores, ainda não conhecia quase ninguém, com exceção, é óbvio da Rachel Brice. Na época o festival também ainda não era a loucura que é atualmente, era bem menos popular...
Combinei tudo pela internet, na época estava a todo vapor um site de relacionamentos chamado Tribe e existiam diversas comunidades onde as pessoas conversavam e realmente trocavam informações diversas sobre tribal, aprendi horrores nesses tempos e passava horas lendo os tópicos das comunidades, sempre ávida por informações vindas de fontes confiáveis. Arranjei duas roomates americanas para dividir as despesas de hotel e carro, e lá fui eu!
Fiquei surpresa com a calma e tranquilidade do evento, coisa que mudou drasticamente em 2008, quando voltei lá. Era tudo muito gostoso, as professoras e bailarinas circulando, sentadas na grama, tomando sol... O evento acontece até hoje num centro comunitário, então são vários espaços e salas ligados por grama e jardins, e um salão principal onde ocorrem os shows e os works maiores. É bem relax o ambiente! Mas o meu primeiro momento de glória nessa viagem foi quando vi a Rachel antes mesmo de chegar ao festival, tomando café no mercado próximo. Quase caí dura, não estava preparada ainda! hahahaha
Fiz workshops com a Rachel, a Jill Parker e a Amy Sigil, além de outras professoras não tão famosas como a Donna Mejia, a Aruna e uma aula fantástica sobre presença de palco com a Mahalia. Na época ainda não eram famosas muitas das famosas que estouraram um pouco depois como a Zoe, a Kami... Elas ainda não eram professoras no festival. Me apaixonei pela Amy Sigil, como todo aquele girl power, aquela aula e dança que eram energia pura! Foi lá que gamei no Unmata! No todo das aulas, foi uma oportunidade muito especial de me certificar de que o que eu conseguia estudar sozinha estava no caminho certo, tanto na teoria, quanto na prática. Isso me trouxe muita tranquilidade, em saber que eu podia continuar segura no meu caminho por aqui.
Outra coisa que foi um ponto alto para mim foi a oportunidade de ver um fim de semana inteiro de performances de tribal, durante dia e noite, e entender que nem só porque vinha de lá, era bom! Como tudo, tinha muita coisa bacana, e muita coisa não. Assisti a Rachel de pertinho, a Asharah, de quem fiquei fã depois de conhecer lá, o Unmata, o Ultra Gypsy (grupo da Jill na época), o extindo Atash Maya da Sabrina Fox e na época da Melodia também e muitas, mas muitas outras coisas! Ah, inclusive meu outro amor, a Frederique, que não deu aula no evento mas participou do show e eu vi de perto também! Sem falar na feira de tribal cheia daquelas coisas maravilhosas e até então inacessíveis, muita emoção! rsrsrs
Com exceção de um vôo de volta perdido por conta de um passeio muito demorado em São Francisco, cidade próxima do TF, que é em Sebastopol, foi tudo maravilhoso e uma oportunidade única!!! Foram muitas emoções pra uma só viagem! Levo no coração esse primeiro contato ao vivo com o tribal na gringa, e foi o start de muitas coisas que vieram depois! Mais pra frente eu conto sobre a segunda ida ao Tribal Fest dois anos depois e todas as mudanças que aconteceram! ;-)
Com a Rachel depois do work e meu cabelo água de salsicha.
Com a Jill Parker depois do work
Com a Amy Sigil
Minhas roomates Naxi e Shara!
O passeio que rendeu uma visita à Golden Gate e um vôo de volta pra casa perdido! Valeu a pena! ;-)
Eu já estudava tribal por vídeos e por conta própria fazia 2 anos, acompanhando religiosamente as minhas aulas de dança do ventre semanais com a Jannah El Havanery, minha primeira prof. Daí eu fiquei conhecendo o festival pela internet, e num momento de "vai ou racha", decidi que era hora de conhecer de perto aquele universo do tribal que tanto me fascinava... Os vídeos ainda eram meio raros, youtube ainda não rolava que nem hoje, e ainda era bem difícil ter acesso às informações sobre tribal. Então escolhi os workshops pelas descrições e pela foto dos professores, ainda não conhecia quase ninguém, com exceção, é óbvio da Rachel Brice. Na época o festival também ainda não era a loucura que é atualmente, era bem menos popular...
Combinei tudo pela internet, na época estava a todo vapor um site de relacionamentos chamado Tribe e existiam diversas comunidades onde as pessoas conversavam e realmente trocavam informações diversas sobre tribal, aprendi horrores nesses tempos e passava horas lendo os tópicos das comunidades, sempre ávida por informações vindas de fontes confiáveis. Arranjei duas roomates americanas para dividir as despesas de hotel e carro, e lá fui eu!
Fiquei surpresa com a calma e tranquilidade do evento, coisa que mudou drasticamente em 2008, quando voltei lá. Era tudo muito gostoso, as professoras e bailarinas circulando, sentadas na grama, tomando sol... O evento acontece até hoje num centro comunitário, então são vários espaços e salas ligados por grama e jardins, e um salão principal onde ocorrem os shows e os works maiores. É bem relax o ambiente! Mas o meu primeiro momento de glória nessa viagem foi quando vi a Rachel antes mesmo de chegar ao festival, tomando café no mercado próximo. Quase caí dura, não estava preparada ainda! hahahaha
Fiz workshops com a Rachel, a Jill Parker e a Amy Sigil, além de outras professoras não tão famosas como a Donna Mejia, a Aruna e uma aula fantástica sobre presença de palco com a Mahalia. Na época ainda não eram famosas muitas das famosas que estouraram um pouco depois como a Zoe, a Kami... Elas ainda não eram professoras no festival. Me apaixonei pela Amy Sigil, como todo aquele girl power, aquela aula e dança que eram energia pura! Foi lá que gamei no Unmata! No todo das aulas, foi uma oportunidade muito especial de me certificar de que o que eu conseguia estudar sozinha estava no caminho certo, tanto na teoria, quanto na prática. Isso me trouxe muita tranquilidade, em saber que eu podia continuar segura no meu caminho por aqui.
Outra coisa que foi um ponto alto para mim foi a oportunidade de ver um fim de semana inteiro de performances de tribal, durante dia e noite, e entender que nem só porque vinha de lá, era bom! Como tudo, tinha muita coisa bacana, e muita coisa não. Assisti a Rachel de pertinho, a Asharah, de quem fiquei fã depois de conhecer lá, o Unmata, o Ultra Gypsy (grupo da Jill na época), o extindo Atash Maya da Sabrina Fox e na época da Melodia também e muitas, mas muitas outras coisas! Ah, inclusive meu outro amor, a Frederique, que não deu aula no evento mas participou do show e eu vi de perto também! Sem falar na feira de tribal cheia daquelas coisas maravilhosas e até então inacessíveis, muita emoção! rsrsrs
Com exceção de um vôo de volta perdido por conta de um passeio muito demorado em São Francisco, cidade próxima do TF, que é em Sebastopol, foi tudo maravilhoso e uma oportunidade única!!! Foram muitas emoções pra uma só viagem! Levo no coração esse primeiro contato ao vivo com o tribal na gringa, e foi o start de muitas coisas que vieram depois! Mais pra frente eu conto sobre a segunda ida ao Tribal Fest dois anos depois e todas as mudanças que aconteceram! ;-)
Com a Rachel depois do work e meu cabelo água de salsicha.
Com a Jill Parker depois do work
Com a Amy Sigil
Minhas roomates Naxi e Shara!
O passeio que rendeu uma visita à Golden Gate e um vôo de volta pra casa perdido! Valeu a pena! ;-)
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