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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Expressão no ATS

Acabei de ler um post super interessante da Carolena Nericcio no blog dela. Ela fala um pouco sobre a expressão facial no ATS.

Ela explica como as mulheres ouvem no decorrer da vida que ficam mais bonitas sorrindo, e que isso tem a ver com a maneira que as pessoas se sentem quando vêem um sorriso. Basicamente, quando você sorri, faz com que aparente mais receptiva na comunicação com os outros. E como performer, isso faz toda a diferença. Como humanos, somos levados a observar a expressão facial para o início da comunicação. Se a expressão muda o tempo inteiro, a tendência do interlocutor (ou público) será continuar observando, até que ela se estabilize. Isso, como se pode imaginar, tira a atenção do foco principal (que é a sua dança) e mais ainda quando se trata de um grupo. Essa é a razão para a expressão neutra e agradável no ATS. Faz sentido, não? Segundo Carolena, se o grupo consegue manter uma expressão positiva e constante, o público começará a prestar atenção no grupo como um todo e em todos aqueles trajes bacanas e carésimos nos quais você investe para dançar.

Outra coisa interessante que ela fala é que, quando você sorri de lábios fechados, dá a impressão de careta, tédio ou sorriso afetado. Eu já percebi muitas vezes que o sorriso de boca fechada não dá tão certo quanto a gente imagina quando está com ele! rs De qualquer forma em outro momento vou rever algumas das minhas apresentações favoritas e observar esse lance da expressão "neutra e agradável". É importante reparar que ela estava se referindo mais especificamente ao ATS quando escreveu isso, mas acredito que grande parte se aplique ao solo também! Vale pensar a respeito, e pra quem quiser dar uma olhada no post original dela, e até opinar - ela pede opinião!:) - aí vai o link direto pra essa postagem aqui.

Tenham uma boa semana! :D

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Favorito do Fest!

Ai, ai... Último post sobre tribal fest, prometo! Depois de algumas decepções, meu vídeo preferido esse ano - pelo menos dos que entraram até agora, acho que não devem faltar tantos assim - foi de certa forma o mais óbvio, mas nem tanto! FatChance arrasou. Ponto. Carolena sabe fazer um show. Não assiste aqui não, vai lá no youtube que dá pra ver em tela cheia de tão boa que tá a imagem do vídeo. O que é aquele solinho dela com aquela flautinha, o beatbox e as meninas de fundo? Coisa linda! ATS em seu melhor!

 

Parte 2


E, finalizando, uma que nunca foi das minhas favoritas mas tá quebrando tudo! Meu vídeo preferido depois do FatChance, tenho curtido muito ver ela dançar ultimamente e ela foi fantástica aqui, a segunda dançarina do vídeo, Sherri Wheatley. Ah, esse também dá pra ver em tela cheia no youtube :D

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tribal Fest 10

Sim, sim o Tribal Fest acabou de acabar a agora ficamos só na expectativa dos vídeos! :P Infelizmente muitos que saíram até agora estão com a imagem bem ruinzinha, quando os "oficiais" começarem a sair a coisa melhora um pouco! O legal é que como é o maior e mais importante festival, todo mundo se prepara bem e capricha um pouco mais para o evento, o resultado muitas vezes fica perceptivelmente especial.   A seguir os meus favoritos até agora!

Fat Chance Belly Dance - Trecho da apresentação delas, o FCBD estava surpreendentemente clean, sem sutiã de moedas e com pouquíssimos adereços no quadril. As saias estão lindas :P Sem música ao vivo esse ano, com um batidão eletrônico que tem a cara do Solace. Pode ser que seja do cd novo, Gorgon Days... Essa eu não conheço!



Ana Lua - Minha sista representando no Tribal Fest! Lindona com uma música do Cirque du Soleil. Ela me prometeu escrever sobre o festival, assim que aquela danada me mandar coloco aqui!



Caro Dumanni - Outra sista latina, ela é da Costa Rica e sinceramente, arrasou!



Ela Rogers - Essa já é figurinha carimbada no youtube, mas acho que foi a primeira apresentação dela no Tribal Fest, também detonou!



Zoe e Elizabeth Strong no after party- Esse eu tenho certeza que foi lindo ao vivo, no youtube e com essa imagem ficou meio :P Mas elas fizeram um negócio bem diferente então achei válido colocar aqui!



Zoe - Músicão árabe e derbak, bem diferente do que costuma fazer também. Mesmo caso do de cima, ao vivo deve ter sido ótemo mas com essa imagem fica meio :P Aí vai!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A Postura do Estilo Tribal


Texto sobre um dos aspectos mais importantes do tribal, escrito por quem mais entende do assunto, afinal foi ela que "inventou" tudo isso: Carolena Nericcio. Traduzi o texto do livro/revista do FatChanceBellyDance "Tribal Talk - the voice of FatChanceBellyDance". Podem usá-lo à vontade, mas peço por favor que dêem créditos! Tanto a quem escreveu, logicamente, como a quem traduziu. Afinal, traduzir Carolena Nericcio não é tarefa das mais gratas! Ela tem um jeito muito simples e objetivo de descrever coisas complicadas, espero ter conseguido reproduzir essa habilidade em algum nível nessa tradução! Enfim, informação preciosa direto da fonte!!!:D


"Postura - por Carolena Nericcio (tradução Mariana Quadros)"

Fui questionada diversas vezes ao longo dos anos sobre a postura usada em nosso estilo, interpretada por muitos como uma hiperextensão da coluna. É provável que esse erro comum seja cometido ou por quem nos assiste apenas nos shows ou por quem assiste às aulas, mas não é capaz de identificar os realinhamentos posturais e músculos envolvidos na nossa postura de dança. É fato que uma coluna arqueada, ou hiperextensão da coluna lombar, não só limitaria o controle dos músculos abdominais (eles ficariam rígidos) como causaria dor e possivelmente lesão na lombar.

Quando vamos dançar, transformamos a postura do dia-a-dia em uma postura que nos permita mais liberdade de movimento e uma silhueta esteticamente agradável. Na postura diária a coluna é feita para sustentar o tronco sem sobrecarregar o sistema muscular. As curvas naturais ao longo da coluna são um sistema de apoio genial, e são posicionadas para facilitar o equilíbrio da cabeça, dos ombros e das costelas. Nessa postura comum o topo da pélvis gira para frente, e a parte de baixo gira para trás, proporcionando uma condição em que o cóccix é usado como um “leme” para a movimentação do tronco. Na postura de dança, a parte de cima da pélvis gira para trás e a parte de baixo para frente, posicionando o peso nos calcanhares, atrás do centro natural do corpo. Essa mudança de peso serve pra liberar o cóccix e permitir que a pélvis fique “pendurada”, propiciando maior mobilidade. Porém, nessa nova postura as costelas ficam muito à frente do centro. Girando os ombros para trás e erguendo as costelas, redesenhamos temporariamente as curvas da coluna para equilibrar o corpo sem sobrecarregar os músculos necessários para a dança.

O que alguns interpretam como “coluna arqueada” (o que incluiria a hiperextensão do cóccix) é na verdade uma pélvis neutra com as costelas erguidas, criando um novo espaço para movimentação logo abaixo do diafragma. É um ponto estável, da mesma maneira que a postura diária.

As costelas não se erguem por nenhuma contração abdominal ativa, e sim pela contração de uma série de músculos nas costas, ao longo da coluna. Algumas pessoas acham essa postura desconfortável e difícil de manter no começo. No entanto, com tempo e esforço consciente, essa postura começa a parecer natural, até mesmo essencial para os movimentos da dança. Você não se inclina para trás, apenas muda o peso para trás do centro natural do corpo.

Esteticamente, a costela erguida e a coluna neutra combinam com os movimentos e atitude poderosa da dança tribal. Qualquer um entende a linguagem corporal confiante de um peito erguido; enquanto um peito afundado demonstra derrota e baixa auto-estima. Um peito erguido demais é sinal de insegurança camuflada por uma postura exagerada. Você deve parecer confortável na postura de dança, não na defensiva. Isso não quer dizer que o tronco neutro usado em estilos mais tradicionais de dança do ventre seja errado. Trata-se puramente de uma escolha da bailarina para se encaixar com os movimentos e atitude do estilo representado.

Tente esse exercício: fique em pé e aproxime os pés, talvez com os calcanhares se tocando e os dedos virados para fora apenas o suficiente para proporcionar equilíbrio (não com os dedos para fora como no balé). Aponte o dedo da mão para seu umbigo e empurre a cintura para trás, ao mesmo tempo em que libera o cóccix em vez de levantá-lo em hiperextensão. Agora, sinta como as costelas estão desconfortáveis, penduradas à frente do antigo centro. Para mudar isso, gire os ombros para trás espalhando as escápulas e erga as costelas contraindo o meio das costas. Isso deve lhe dar a sensação de que a coluna voltou a ser o principal suporte do tronco, proporcionando uma postura estável que lhe permitirá a movimentação para qualquer direção necessária. Experimente diferentes níveis de levantamento das costelas, já que todos são diferentes nesse sentido. Não erga demais as costelas, isso causará redução da mobilidade. Guarde o levantamento máximo das costelas para ênfase em movimentos da dança, como a ondulação ou rotação das costelas."

Foto tirada do flickr do FCBD: http://www.flickr.com/photos/29544674@N04

quinta-feira, 4 de março de 2010

Detalhes que fazem a diferença (ou A mágica do ATS)


Recentemente voltei a treinar com afinco os dvds do FatChance BellyDance e vou dizer uma coisa... Pra qualquer bailarina de tribal que queira honrar com o nome, fazer esses dvds e extrair o máximo de informação deles quanto possível é um must.

Porquê? Porque lá você descobre aqueles detalhes que fazem TODA a diferença. Qualquer um faz um arabic, ou um floreio, ou até um taxeem (como ela chama o oito para cima) na base da cópia. Agora, saber que o arabic é um passo de 2 tempos em que o peito sobe ligeiramente a cada transferência, ou que o floreio é liderado pelo pulso e um taxeem de ATS é um movimento extremamente contido, faz toda a diferença.

Não se consegue o resultado perfeito desejado a não ser que você atente para detalhes como esses. Não adianta querer fazer só de olhar; tudo tem um como e um porque, e não tem facilidade corporal que substitua esse conhecimento. E também tem outro detalhe importante: sendo o ATS um estilo de improvisação em grupo, é imprescindível que todas executem o movimento com base na mesma técnica para que o resultado final seja o mais harmônico possível.

Resumindo, não posso recomendar esses dvds o suficiente, de verdade. E treine com frequência, para que você possa colocar na sua memória muscular a execução correta. Indispensável!

Site do FCBD onde vende a série de dvds instrucionais dos volumes 1 ao 8: http://www.fcbd.com/catalog/index.php?main_page=index&cPath=72_74

Foto tirada do Flickr do FCBD: http://www.flickr.com/photos/29544674@N04/

Obs. Agora eu só consigo colocar links ás vezes. Por gentileza, copie e cole no navegador quando não tiver o link. Estou começando a achar que é pessoal.