Novamente essa semana venho complementar a idéia da semana passada! Estamos tendo muitas trocas interessantes nas aulas dessa semana, e venho compartilhar aqui algumas delas com vocês.
No que diz respeito à experimentar, sabemos que quanto mais experiência temos, mais existem expectativas em torno do nosso trabalho e mais suscetíveis estamos ao julgamento alheio, coisa que pode ser bem paralisante né? O medo de errar existe e é bem genuíno rs. O que não podemos deixar que aconteça é que ele nos impeça de criar. O ato criativo é bagunçado, ele não é previsível e a gente nunca sabe se o resultado final vai atender às nossas expectativas, que dirá a dos outros! Por isso a criação é importante, e não a tentativa de perfeição que não existe.
Digo que esse post é complementar ao outro por esse motivo: "oras, mas você não falou para delimitar melhor os contornos do estilo e deixar as experimentações de fora?". Justamente! As experimentações são o que o trazem a nossa evolução pessoal, o nosso estilo de dançar, nos alimenta e nutre o criativo de outra forma. Mas nem tudo que fazemos de forma experimental precisa entrar num show que se denomine de "Fusion Bellydance", por exemplo... Existem vários meios de mostrar trabalhos, e novamente, que a gente experimente muito e livremente, mas sem a necessidade de colocar tudo embaixo do "guarda-chuva" do tribal. Vamos deixar que as experiências corram soltas, que as linguagens ou não-linguagens se misturem, conversem entre si e desabrochem no nosso corpo e na nossa movimentação. Isso é lindo e necessário! Não deixe que o medo de errar te impeça de explorar suas potencialidades. Mas que tenhamos lugares apropriados para isso também, e possamos fortalecer e deixar sólida cada vez mais a imagem desse estilo para que possamos ter como explicar para os outros o que fazemos, para que possamos divulgar de maneira concreta o nosso trabalho, e fortalecer a nossa dança e sua comunidade cada vez mais (de novo) pelo mundo.
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